No início dos anos 70 o pai de Stefan esteve envolvido em atividades agrícolas perto do Lubango e do Caraculo, em Angola. Crescendo numa fazenda de gado e caça, Stefan sempre viveu perto da natureza. Após o fim da guerra de fronteira em 1990, com a abertura oficial dos postos de fronteira entre a Namíbia e Angola, veio a Angola para explorar o potencial turístico.

Durante os seus anos de estudante na universidade, muitas vezes visitou angola por conta própria, explorando a paisagem em busca de oportunidades de turismo. Em 1995, fundou a Bush Pilots Namibia, uma empresa de turismo na Namíbia que foi pioneira em safaris guiados por piloto na região. Como os safaris incluíam Angola, ele começou a passar mais tempo em Angola do que no seu país de nascimento, a Namíbia. Depois de estabelecer o primeiro acampamento turístico na costa sul de Moçâmedes em 1997, decidiu abandonar o empreendimento em 1998 para prosseguir a sua missão de descobrir mais zonas em Angola. E durante o ano 2000 a decisão de su mudar permanentemente para Angola foi fácil de tomar.

Estabelecendo-se em Angola

Uma das maiores paixões de Stefan é registar e mapear com precisão os campos de batalha angolanos do período de 1970 a 1998, e preservar esses campos de batalha para as gerações futuras. Quando o tempo permite, ele oreinta excursões de veteranos a essas áreas como parte de seu serviço aos veteranos da Áfrico do Sul, Angola, Cuba, Namíbia e Rússia.

Nos anos 2000 esteve no negócio da aviação, o que lhe proporcionou meios para investir na sua outra grande paixão, a conservação em Angola. O primeiro projeto de conservação foi lançado na Província de Cuanza Sul em 2005 e posteriormente, em janeiro de 2013, na Província de Cuando Cubango. Amigos e contactos insistiram em juntar-se a ele nestes safaris e expedições ao desconhecido de Angola, e voltou a envolver-se com o turismo a tempo inteiro aliando as suas paixões: conservar e promover o turismo em Angola.

Stefan é casado com Denise van Wyk nascida em Luanda, onde vivem com os filhos. Se Stefan não está numa expedição algures em Angola, está a dividir o seu tempo entre a sua família em Luanda e o seu conservation project in the Cuando Cubango Province, Cuatir. Como a língua materna é o português, a sua tarefa mais desafiadora até o momento é tentar ensinar a língua inglesa da Rainha aos seus três filhos.